A fim de testar e melhorar cada vez mais seus canais de atendimento, o INSS realizou, pela primeira vez, “grupo focal” para avaliar como os usuários percebem a qualidade do atendimento – seja presencial ou remoto (internet e telefone). A ação ocorreu entre os dias 14 e 19 de agosto e contou com a participação de aposentados e outros segurados do INSS.
A pesquisa qualitativa foi realizada pelo INSS em conjunto com equipes da Dataprev, empresa responsável por prover suporte tecnológico ao Instituto.
Como?
Reunidos no prédio da Administração do INSS, em Brasília, os usuários participaram de discussões sobre as inovações tecnológicas – tanto no INSS quanto no mundo.
Eles foram indagados sobre o processo de digitalização dos serviços pelo qual o Instituto vem passando e puderam conhecer também a nova versão do Meu INSS (prevista para lançamento em outubro), na qual já foram feitas melhorias baseadas diretamente no feedback dos usuários, colhidas em outras ações como essa.
“Alguns nomes poderiam ser substituídos pois são difíceis de entender, como GPS. O serviço calculadoras também poderia ser mudado pois a gente pensa que vai acessar uma calculadora mesmo e não é o caso”, opinou Ronaldo Figueiredo, 48 anos e ainda ativo profissionalmente. “Além disso, ao abrir o aplicativo, já poderia aparecer o último extrato previdenciário, tal qual ocorre com alguns aplicativos de bancos”, completou. Sobre a importância da ação, destacou: “quanto mais a gente puder participar melhor”.
Para Moacir Meirelles de Oliveira, 73 anos e aposentado desde 1990, o ideal é tentar deixar o Meu INSS tão fácil que não seja preciso ajuda de terceiros, ou que só seja preciso no começo. “Geralmente um filho ou parente ajuda, mas às vezes ele não tem tempo ou disposição. No mais, achei essa ação nota dez”, declarou o aposentado.
Já Arnaldo Gaspar de Oliveira, 76 anos e aposentado desde 1998, afirmou que já usava a internet para acessar alguns serviços do INSS, mas que esta foi a primeira vez que conheceu o Meu INSS. “Aqui recebemos dicas pra aproveitarmos melhor a ferramenta, foi muito bom. Já de cara instalei no meu celular. Aprovei”, afirmou.
A questão da segurança também foi mencionada pois Elizete Amorim de Araújo, 62 anos e aposentada desde 2014. Ela afirmou que a nova versão está muito melhor e mais fácil, mas que, apesar disso, não tem muita coragem de acessar pelo celular por medo da segurança.
Por Portal INSS
Por: Joselito Junior
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