segunda-feira, 6 de maio de 2019

Conheça a ESC, nova fonte de empréstimo aos pequenos negócios

Elevada taxa de juros e escassez de oportunidades. Estas são algumas das sólidas barreiras encontradas pelas pequenas e médias empresas (PME) ao procurarem empréstimos bancários.

Segundo dados divulgados pelo “Financiamento das MPE (2018)”, estudo realizado anualmente pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), as PME contaram com apenas R$ 208 bilhões de crédito em 2018 – ou seja, 18% do montante disponibilizado pelos bancos às pessoas jurídicas do país naquele ano.
De acordo com o levantamento, 16% dos entrevistados tiveram pedidos de empréstimos negados pelos bancos em 2018, enquanto apenas 23% fez uso dos mesmos – a maioria (54%) disse ter financiado diretamente com fornecedores. Segundo 61% dos entrevistados, o serviço ofertado pelos bancos à categoria é “ruim” ou “muito ruim”; e 41% reclamaram das altas taxas de juros.
Tais fatores apenas evidenciam que as PMEs – que somam 99% das empresas privadas (mais de 12,8 milhões) e são responsáveis por mais da metade (55%) dos postos de trabalho do país – não são detentoras de privilégios no sistema financeiro.
Não que isso seja uma novidade. Responsável por defender os interesses do grupo em Brasília, a Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa vem atuando nos bastidores para reverter esta realidade. Entre as propostas que visam fortalecer a categoria econômica, a Frente apresentou o PLC n° 125/2015, texto que previa a criação das Empresas Simples de Crédito (ESC) e que visava solucionar – em partes – o problema.
Após mais de três anos em trâmite, a proposta enfim foi aprovada e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em abril deste ano – para esperança dos pequenos e médio empresários.
Fonte: Contabilidade na TV.
Por: Maiana Conceição.

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