terça-feira, 6 de junho de 2017

Mercado de capitais cobra mais ética e governança em empresas abertas



Os principais representantes do mercado de capitais brasileiro cobram mais ética e governança corporativa nas companhias abertas para evitar eventuais prejuízos aos pequenos investidores de ações, em virtude da sequência de escândalos financeiros no País.

O caso mais recente envolvendo a JBS pode provocar, por exemplo, uma série de pedidos de indenização à Justiça, mas cujo histórico de decisões até o momento nem sempre atende acionistas minoritários, que arcam com a desvalorização dos papéis.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) promete dar prioridade às investigações e celeridade aos processos, mas em termos de prazo, as sanções ou penalidades podem demorar até 18 meses para serem estabelecidas.

"Abrimos os processos em tempo recorde [nas últimas 2 semanas, desde o dia 18 de maio]. O inquérito foi instalado numa velocidade tremenda e começamos uma apuração. Nesse caso [da JBS], dois inquéritos já foram instaurados. O esforço da CVM é que o processo seja feito com qualidade, e [o julgamento], o mais rápido possível", respondeu o presidente da CVM, Leonardo Pereira, à imprensa, após participar de evento comemorativo dos 20 anos do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (Ibri), realizado ontem, na sede da B3, em São Paulo.

Por: Joselito Junior

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