terça-feira, 23 de agosto de 2016

O seu estado é um pagador ou um recebedor de impostos federais?

A tabela a seguir mostra quanto cada estado pagou de impostos federais em 2009 e quanto cada estado recebeu do governo federal a título de transferência de recursos (dinheiro destinado ao governo do estado e aos municípios desse estado) também em 2009.

Os impostos federais calculados são: imposto sobre exportação, imposto sobre importação, IPI, IRPF, IRPJ, IRRF (retido na fonte), IOF, ITR, CPMF, COFINS, PIS/PASEP, CSLL, CIDE-combustíveis, contribuições para o FUNDAF e outras receitas administradas.


O resultado final para cada estado aparece na coluna da direita.  Os resultados com o sinal de subtração à frente indicam que o estado é um pagador líquido de impostos federais. Sem o sinal de subtração, indica que o estado é um recebedor.

(Os estados foram elencados por região. Começa com a região Norte, depois Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e, finalmente, Sul).



Quanto paga ao governo federal

Quanto recebe do governo federal
Resultado final
Acre
244.750.128,94

2.656.845.240,92

2.412.095.111,98
Amazonas
6.283.046.181,11

3.918.321.477,20

— 2.364.724.703,91
Amapá
225.847.873,82

2.061.977.040,18

1.836.129.166,36
Pará
2.544.116.965,09

9.101.282.246,80

6.557.165.281,71
Rondônia
686.396.463,36

2.488.438.619,93

1.802.042.156,57
Roraima
200.919.261,72

1.822.752.349,69

1.621.833.087,97
Tocantins
482.297.969,89

3.687.285.166,85

3.204.987.196,96
Alagoas
937.683.021,32

5.034.000.986,56

4.096.317.965,24
Bahia
9.830.083.697,06

17.275.802.516,78

7.445.718.819,72
Ceará
4.845.815.126,84

10.819.258.581,80

5.973.443.454,96
Maranhão
1.886.861.994,84

9.831.790.540,24

7.944.928.545,4
Paraíba
1.353.784.216,43

5.993.161.190,25

4.639.376.973,82
Pernambuco
7.228.568.170,86

11.035.453.757,64

3.806.885.586,78
Piauí
843.698.017,31

5.346.494.154,99

4.502.796.137,68
Rio Grande do Norte
1.423.354.052,68

5.094.159.612,85

3.670.805.560,17
Sergipe
1.025.382.562,89

3.884.995.979,60

2.859.613.416,71
Goiás
5.397.629.534,72

5.574.250.551,47

176.621.016,75
Mato Grosso
2.080.530.300,55

3.864.040.162,26

1.783.509.861,71
Mato Grosso do Sul
1.540.859.248,86

2.804.306.811,00

1.263.447.562,14
Espírito Santo
8.054.204.123,9

3.639.995.935,80

— 4.414.208.188,1
Minas Gerais
26.555.017.384,87

17.075.765.819,42

— 9.479.251.565,45
Rio de Janeiro
101.964.282.067,55

16.005.043.354,79

— 85.959.238.712,76
São Paulo
204.151.379.293,05

22.737.265.406,96

— 181.414.113.886,09
Paraná
21.686.569.501,93

9.219.952.959,85

— 12.466.616.542,08
Rio Grande do Sul
21.978.881.644,52

9.199.070.108,62

— 12.779.811.535,9
Santa Catarina
13.479.633.690,29

5.239.089.364,89

— 8.240.544.325,4

Distrito Federal:

Quanto paga ao governo federal: 50.454.719.368,50
Quanto recebe do governo federal: 7.356.318.744,45
O que dá um déficit de — 43.098.400.624,05

O DF, como é sabido, possui a maior concentração de funcionários públicos federais — incluindo-se aí os membros do congresso e dos ministérios — por quilômetro quadrado. Quando seus salários são creditados em suas contas bancárias, o imposto de renda retido na fonte é contabilizado como arrecadação federal.  O mesmo é válido para o imposto de renda pago por todas as estatais, inclusive BB e CEF, que possuem sede em Brasília.

Ou seja, uma parcela dos impostos arrecadados são destinados ao DF, pagos em foma de salários aos funcionários públicos e representantes e, em decorrência do IR que estes pagam, uma parte desse mesmo dinheiro é contabilizada como carga tributária que o DF paga ao governo federal.

Fontes:

Autor: Instituto Mises
Por: Marcones Sarmento

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